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terça-feira, 24 de janeiro de 2012


Papa explica missão do comunicador católico

"A vossa missão, queridos comunicadores da imprensa católica, é a de ajudar o homem contemporâneo a orientar-se para Cristo, único Salvador, e a manter acesa no mundo a chama da esperança, para viver dignamente o hoje e construir adequadamente o futuro", explicou o Papa.

O Santo Padre convidou os comunicadores a renovar a escolha pessoal por Cristo, "buscando aqueles recursos espirituais que a mentalidade mundana subvaloriza, embora sejam preciosos, na verdade, indispensáveis".


O Bispo de Roma falou sobre as profundas transformações interiores pelas quais os meios de comunicação têm passado, especialmente a questão do desenvolvimento de sempre novas tecnologias e o risco de noticiar fatos apenas para provocar o espetáculo, e não profundas reflexões.

"A busca da verdade deve ser perseguida pelos jornalistas católicos com mente e coração apaixonados, mas também com o profissionalismo de comunicadores competentes e dotados de meios adequados e eficazes. Isso se torna ainda mais importante no atual momento histórico, que exige da própria figura do jornalista, enquanto mediador dos fluxos de informação, mudanças profundas", afirmou.

Nesse contexto, a imprensa católica seria chamada a expressar suas potencialidades e dar as razões de sua missão de seguir a estrada mestra da verdade.

"A Igreja dispõe de um elemento facilitador, considerando que a fé cristã tem em comum com a comunicação uma estrutura fundamental: o fato que o meio e a mensagem  coincidem; de fato, o Filho de Deus, o verbo encarnado, é, ao mesmo tempo, mensagem de salvação e meio através do qual a salvação se realiza".

Por fim, Bento XVI alertou que o desafio comunicativo exige um grande compromisso por parte da Igreja.

"Os cristãos não podem ignorar a crise de fé que afeta a sociedade, ou simplesmente confiar que o patrimônio de valores transmitidos ao longo dos séculos passados possa continuar a inspirar e plasmar o futuro da família humana. A ideia de viver 'como se Deus não existisse' mostrou-se deletéria: o mundo tem necessidade, mais do que tudo, de viver 'como se Deus existisse', ainda que não tenha a força de acreditar, sob a pena de que isso produza somente um 'humanismo desumano'".

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